quinta-feira, 8 de março de 2012

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Poemas para todas as mulheres

Vinicius de Moraes


No teu branco seio eu choro.
Minhas lágrimas descem pelo teu ventre
E se embebedam do perfume do teu sexo.
Mulher, que máquina és, que só me tens desesperado
Confuso, criança para te conter!
Oh, não feches os teus braços sobre a minha tristeza não!
Ah, não abandones a tua boca à minha inocência, não!
Homem sou belo
Macho sou forte, poeta sou altíssimo
E só a pureza me ama e ela é em mim uma cidade e tem mil e uma portas.
Ai! teus cabelos recendem à flor da murta
Melhor seria morrer ou ver-te morta
E nunca, nunca poder te tocar!
Mas, fauno, sinto o vento do mar roçar-me os braços
Anjo, sinto o calor do vento nas espumas
Passarinho, sinto o ninho nos teus pêlos...
Correi, correi, ó lágrimas saudosas
Afogai-me, tirai-me deste tempo
Levai-me para o campo das estrelas
Entregai-me depressa à lua cheia
Dai-me o poder vagaroso do soneto, dai-me a iluminação das odes, dai-me o [cântico dos cânticos
Que eu não posso mais, ai!
Que esta mulher me devora!
Que eu quero fugir, quero a minha mãezinha quero o colo de Nossa Senhora!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Um passado ,uma história


A vida prega peças que qualquer estudioso, continuará estudando eternamente . Entender como se processa este arquivo global de sensações e ilusões pressupõe antecipar o inconsciente.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O LIVRO A MÁQUINA DE SER

O autor nos convida a repensar o diálogo no dia a dia. Nas pequenas coisas, nos pequenos detalhes da vida. As percepções no emaranhado dos sentimentos,a forma como aborda as tragédias existenciais e as vezes obscuras.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Raízes

Entender o processo que move o ser é entender principalmente as raízes que formam tua conduta moral, etica, trabalho, filosofia e racionalidade. Neste contexto, ser reacionário é contradizer o proprio eixo da vida. A possibilidade de emaranhar na rede das relações que se formam quando nascemos , pressupõe uma carga fortissima na construçao de nossa identidade impar.Entenda-se que, compartilhar destes momentos de formação , constitui na elaboração e lapidação de um ser humano melhor para o mundo.

Jonnhy

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Drogas

Consumo de drogas cai entre estudantes do ensino fundamental e do ensino médio

O VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública e Privada nas Capitais Brasileiras, concluído em 2010, mostrou diminuição de 49,5% no uso de drogas ilícitas entre estudantes da rede pública do país, na comparação com a última pesquisa, realizada em 2004. Esse cálculo levou em consideração o uso, continuado ou não, no ano, de solventes/inalantes, ansiolíticos, anfetamínicos, cocaína, maconha, crack e anticolinérgicos. Somente no caso da cocaína não foi observada redução do consumo.
Na comparação entre as pesquisas de 2004 e 2010 também houve redução expressiva dos relatos de consumo de bebidas alcoólicas e tabaco pelos alunos da rede pública. O consumo de álcool, por exemplo, diminuiu 35,1%, enquanto o de tabaco reduziu 37,6%
A série histórica de levantamentos compreende os anos de 1987, 1989, 1993 e 2004. Até 2004, apenas estudantes da rede pública eram pesquisados e até 1997 somente 10 capitais participavam do levantamento. O estudo atual trouxe, pela primeira vez, dados do uso de drogas entre alunos da rede particular de ensino. Por meio de questionário de auto-preenchimento, a pesquisa foi aplicada em 789 escolas, com 50.980 estudantes pesquisados, destes 31.280 da rede pública e 19.610 da particular.
O VI Levantamento identificou que há diferenças na proporção do uso de substâncias psicotrópicas entre alunos da rede privada e da pública. Foi revelado, por exemplo, que 9,9% dos estudantes das escolas públicas utilizaram, nos 365 dias anteriores à aplicação do questionário, qualquer tipo de droga (exceto álcool e tabaco), enquanto na rede particular esse número foi de 13,6%.
Para a secretária-adjunta da SENAD, Paulina Duarte, “a redução do consumo de drogas entre os estudantes é resultado das políticas quem vêm sendo implementadas no âmbito das escolas e da sociedade como a capacitação de professores, ações junto a lideranças comunitárias, fortalecimento da rede de proteção social, entre outras iniciativas da área”, analisou.
OUTROS PAÍSES – A comparação do VI Levantamento com pesquisas internacionais mostrou aspectos positivos da realidade do consumo de drogas no Brasil. Os estudantes brasileiros, por exemplo, são os que menos consumiram tabaco, tanto na vida quanto no ano, quando comparados os estudantes de 16 países, da América do Sul e Europa: Alemanha, Reino Unido, Suíça, Itália, Holanda, França, Uruguai, Irlanda, Colômbia, Portugal, Chile, Argentina, Equador, Paraguai, Peru e Bolívia.Outro destaque é que o uso na vida de crack entre estudantes brasileiros pode ser considerado diminuto na comparação com estudantes europeus e sul-americanos. O Brasil e o Paraguai ocupam a última posição, com a mesma prevalência de uso na vida e no ano de crack.
O consumo de bebidas alcoólicas entre estudantes brasileiros, de 15 e 16 anos, está dentro da média internacional, tanto para uso na vida, quanto no ano. Os maiores índices são da Alemanha e os menores da Bolívia.
A comparação entre a realidade brasileira e a de outros países foi feita com base nos relatórios Monitoring the Future (Estados Unidos), de 2009; ESPAD (países europeus), de 2007; e SIDUC (países da América Latina), de 2006. Foi realizado um recorte de faixa etária que permitisse a comparabilidade entre os diferentes países e o Brasil.

sexta-feira, 25 de março de 2011

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Plano Nacional de Educação prevê maior investimento

A meta de número 20 do Plano Nacional de Educação (PNE) prevê o aumento de 2% no investimento em educação como proporção do Produto Interno Bruto (PIB). Assim, a educação passará a receber recursos da ordem de 7% do PIB. O objetivo foi defendido nesta quarta-feira, 23, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.

“Estamos falando de R$ 80 bilhões a mais para cumprir as metas do PNE”, explicou Haddad. Da maneira como foi composto, o projeto de Lei que estabelece o PNE tem vinculação direta entre metas e recursos. Assim, não é possível estabelecer novos objetivos, como por exemplo, o aumento do número de vagas em cursos de educação superior, sem necessariamente aumentar a destinação de recursos.

Magistério - Haddad defendeu, ainda, que a carreira do magistério seja encarada como uma carreira de Estado. Assim como o piso nacional estabeleceu um patamar em todo o país, os outros componentes da valorização do magistério, como o plano de carreira, também devem ter caráter nacional, segundo o ministro.

Um dos maiores problemas enfrentados pelos profissionais do magistério hoje, disse Haddad, se refere à seleção de profissionais para atuar nas escolas públicas. “As provas de concurso cobram do docente mais conhecimento sobre a legislação do que sobre conteúdo prático”, relatou. Para superar o problema, foi assinada portaria que estabelece uma prova nacional para seleção de professores. O documento prevê a criação de um banco de questões que poderá ser utilizado para nortear as seleções feitas em estados e municípios.

Fonte: Mec

terça-feira, 22 de março de 2011

FORMAÇÃO

Professores terão bolsas para cursos de mestrado profissional a distância Segunda-feira, 21 de março de 2011 - 14:55 O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira, 21, a concessão de bolsas de mestrado profissional a distância para professores da educação básica que lecionam em escolas públicas. O anúncio foi feito em cerimônia no Palácio do Planalto, onde a presidente da República, Dilma Rousseff, condecorou 11 educadoras com a medalha da Ordem Nacional do Mérito.

Concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), as bolsas exigem dos docentes, como contrapartida, o compromisso de continuar em exercício na rede pública por um período de cinco anos após a conclusão do mestrado. A medida, que será formalizada por meio de portaria do Ministério da Educação, a ser publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 22, faz parte de um conjunto de ações para elevar a qualidade da educação básica, definida pelo MEC como “área excepcionalmente priorizada”.

Segundo o ministro, a intenção é que as universidades reajam à provocação feita pelo MEC e ofereçam mais cursos. “Queremos garantir o prosseguimento do estudo do professor, agora com mais que uma especialização – com um mestrado”, explicou o ministro. Os docentes poderão acumular a bolsa com seus salários.

A cada mês de março, o benefício será liberado e terá vigência máxima de 24 meses. Existe, também, a possibilidade de concessão de bolsas para mestrados presenciais, desde que em cursos aprovados pela Capes e consideradas algumas situações de interesse específico do Estado.

O não cumprimento do compromisso de cinco anos de exercício em escola pública, após o curso de mestrado a distância, implicará a devolução dos recursos. As próprias instituições de ensino vão estabelecer seus critérios de seleção. “Nada impede, entretanto, que sejam reservadas vagas para professores que já estejam em exercício”, argumentou Haddad.

Pacote - Além das bolsas, outras iniciativas se destacam quando o assunto é a qualificação de professores da educação básica: a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a expansão das universidades e dos institutos federais. Estes últimos têm, inclusive, uma reserva de vagas para ser suprida em cursos de licenciatura em matemática, física, química e biologia. A preocupação em formar professores nessas áreas também é destacada na portaria que será publicada nesta terça.

Como principal meta de qualidade, o Brasil deve atingir a nota 6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) até 2021. No ano de sua última aferição, em 2009, a média brasileira era de 4,6, numa escala que vai de zero a dez.

Ana Guimarães

Leia também: Educadoras recebem homenagem de Dilma no Palácio do Planalto

Palavras-chave: Educação básica, qualificação do professor

FONTE: MEC